terça-feira, 22 de setembro de 2009

Vídeo: Valor Superação

Recebi este vídeo de uma amiga da escola. Como estamos trabalhando com o tema: Diferentes sim, por que não? coordenado pelas professoras da sala de recursos, pensei que ele vem complementar nosso trabalho.

É importante lembrar que a Tailândia é referência no Programa Sathya Sai de Educação em Valores Humanos. Vejam, a sementinha já está germinando nos meios de comunicação e publicidade.

O texto abaixo acompanhou o email que recebi.


Um comercial produzido na Tailândia:
É a história de uma menina surda-muda que aprende a tocar violino contra todos os reveses, principalmente de uma colega pianista maldosa.É um comercial de shampoo, da Pantene com a temática "lição de vida", mostrando o que se pode fazer com o coração.Nenhuma referência é feita ao produto (shampoo) até o fim do comercial:"Você pode brilhar".
A música tema é o Canon in D, de Johann Pachelbel

sábado, 19 de setembro de 2009

História da semana

Esta semana estarei contando a história "Uma Joaninha diferente" de Regina Célia Melo. Quem tiver sugestões por favor enviem para nós.
Logo mais enviarei o planejamento
Eunice

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Informações sobre o blog para os pais ou responsáveis

Este blog destina-se à publicação e divulgação de material referente ao Projeto de Educação em Valores Humanos e tem como objetivo incentivar a prática dos valores humanos na escola, na família e comunidade.
As fotos dos estudantes a serem publicadas tem o caráter de valorizar e incentivar a participação amorosa nos trabalhos propostos e motivar outros projetos, não tendo nenhum outro interesse.
Só serão postadas fotos de estudantes cujo responsáveis autorizarem por escrito.
Comentários e sugestões podem ser feitas abaixo de cada publicação.
Atenciosamente
Professora Eunice

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Diário Coletivo das Atitudes de Valor

O professor propõe para a turma a produção de um diário coletivo.
A cada dia um estudante é escolhido ou sorteado para levar o diário (caderno) para casa e relatar tudo que conseguir lembrar de bom que aconteceu na escola.
No dia seguinte ele fará a leitura para a turma e outro estudante assume a tarefa para o outro dia.
O objetivo é enfatizar a prática dos valores e seus efeitos positivos e transformadores na vida de cada um.
Conversar com os estudantes sobre os sentimentos observados durante a produção do texto, enquanto houve os relatos e o que essa atividade tem proporcionado para o grupo.

Ditado de Valores

  • Cada estudante é orientado a pensar em alguns valores que usarão no ditado;
  • A critério do professor, cada estudante fala um valor e todos escrevem;
  • Em seguida formam grupos para correção, deixando claro que o importante é ajuda mútua e aprendizagem coletiva. Todos devem colaborar para o sucesso do grupo.
  • No final, o professor escreve todos os valores no quadro para os estudantes conferirem e conversam sobre as atitudes positivas e os valores colocados em prática durante a atividade.

Bingo de Valores

Objetivo: Familiarizar o grupo com o nome dos valores. Refletir sobre seu significado.

  • Cada aluno escolhe um valor (o valor não deve se repetir). Podem utilizar crachás de valores confecionados anteriormente;
  • Em um papel, escrever o valor escolhido e depositar num saco ou caixa;
  • Cada estudante recebe outro pedaço de papel que deverá dividir (riscando) em quatro partes;
  • Caminhar pela sala observando os valores dos demais e escolher 4 valores para escrever no papel (pode usar seu próprio valor);
  • Em seguida o professor faz o sorteio utilizando os valores depositados no saco;
  • Os estudantes "bingados" falam sobre a relação entre os valores que escolheram e seu significado.

Dicionário de Atitudes de Valores

Em um caderno brochura, dividir as folhas como em um dicionário e ir acrescentando os valores a medida que forem sendo lembrados (vivenciados).
Podem ser usados conceitos simples ou relacionar exemplos de atitudes e práticas pessoais desses valores.
O dicionário também pode ser coletivo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A vocação de Brigite Braga Valor: Não-Violência/Incapacidade de causar dano

Esta aula foi aplicada em todas as turmas de 1a. a 4a. série, nas salas de aulas, com auxílio das professoras e da orientadora educacional. O projeto teve a duração de uma semana e resultou no mural abaixo:








Valor Absoluto: Não Violência
Valor Relativo: Incapacidade de causar dano
Objetivos: O estudante deve perceber que em qualquer ambiente e em qualquer situação da vida pode escolher praticar o bem, fazer o que é certo e que é essa a verdadeira essência do ser humano.
1. Harmonização: Meditação da Luz
1.1 Música suave (quando estiver todos em silêncio iniciar a meditação)Sente-se ereto e respire fundo. Inspire e expire suavemente.Imagine uma luz dourada bem no centro de sua testa. Sua cabeça está cheia dessa luz dourada, linda. Todos os seus pensamentos estão cheios de luz, de bons pensamentos.Agora traga a luz para o seu coração. Sinta o seu coração se enchendo de amor e paz. Imagine que o centro do seu coração é uma flor bonita. Esta que as pétalas se abrem, na medida em que é tocada pela luz dourada.Agora traga a luz para os seus olhos de modo que os seus olhos fiquem cheios de luz. Veja o bem ao seu redor, veja a beleza em tudo. Veja o bem nas outras pessoas.Traga a luz para os seus ouvidos, os seus ouvidos estão cheios de luz. Deixe que os seus ouvidos encontrem os sons mais belos. Ouçam o que é bom e útil.Traga a luz para a sua língua e boca. Agora elas estão cheias de luz. Que a sua língua fale palavras de bondade, de amor e doçura.Traga a luz para o seu pescoço e ombro, para os seus braços e mãos. Deixe que as suas mãos se encham de luz. Deixe que as suas mãos sirvam às outras pessoas e ajudem você a cumprir o seu dever.Traga a luz mais para baixo, através do seu corpo, até as suas pernas e pés. Os seus pés estão cheios de luz. Deixe que estes pés conduzam você por um bom caminho, para encontrar bons amigos e para ir a bons lugares. Que eles possam levar você pelo caminho da vida até alcançar os seus objetivos.Agora o seu corpo inteiro está cheio de luz. Sinta a luz e o amor dentro de você. Traga a luz novamente para a sua cabeça, para o centro da sua testa. Imagine que a luz que está dentro de você é a mesma luz que está dentro de cada um nesta sala, de cada ser vivente. Todos estão cheios dessa luz.Agora você pode compartilhar essa luz com os outros. Imagine que essa luz está saindo de dentro de você para tocar todos que estão perto de você. Veja a sua luz tocando os seus colegas, a sua professora, os colegas das outras turmas, as outras professoras, os funcionários da escola, das casas aqui perto.Agora leve esta luz para sua casa e toque todas as pessoas que vivem lá. Mande essa luz para todos da sua família, da sua rua, da sua cidade.Agora imagine essa luz envolvendo, abraçando o mundo inteiro, todas as criaturas. Que todos os seres da terra se encham de amor, paz e alegria.Palestra: Conversar sobre como estão se sentindo. Quais as sensações que tiveram. A importância de se buscar a paz e sentir o amor a cada instante e compartilhar esse amor com todos.
2.Citações: “Quem trabalha pelo bem da humanidade colabora com Deus.”
Perguntas:
1. O que é a humanidade?
2. Qual o significado do verbo “colaborar”?
3. O que é bom para a humanidade?
4. O que você entende por “trabalhar para a humanidade é colaborar com Deus”?
5. Como você se sente quando faz algo bom para outra pessoa?
3.História:
A vocação de Brigite Braga
Era uma vez uma família de ratos: a família Braga. Brigite, uma das ratinhas, era diferente. Enquanto suas irmãs e primos só pensavam em aprontar: roubar queijo, desarmar ratoeiras, roer as cortinas, assustar as pessoas, Brigite queria ajudar a todos e não gostava de estragar as coisas, só pelo prazer de roer.A mãe de Brigite, dona Breda Braga, sempre dizia: “Brigite Braga, você tem que aprender a roer, todos os ratos roem, é a nossa função”!O Sr. Brito Braga, pai de Brigite, resmungava: “Quando será que essa ratinha irá encontrar um rumo para sua vida”?Brigite ficava triste e chorava lágrimas de ratinha.Um dia a ratinha acordou cedo e foi dar um passeio pleos cômodos da casa. Qual não foi sua surpresa quando viu uma menina costurando um lindo tapete de retalhos! Brigite ficou encantada ao ver cada pedacinho de tecido se unir a outros e dar aquele colorido maravilhoso ao trabalho. À noite, na hora em que todos os ratos partiram para roer, nossa amiguinha foi até a caixa de costura e retirou linha e agulha.Na manhã seguinte Brigite Braga estava toda sorridente e feliz, costurando tudo que encontrava rasgado ou roído. Os ratos todos comentavam: “Onde já se viu, uma ratinha costurar! Isso é um absurdo! Brigite deve estar louca!”.Mas Brigite não desistiu, e a cada alinhavo, aumentava ainda mais o seu desejo de costurar e consertar as coisas estragadas pelos dentes afiados dos ratinhos.E trabalho é que não faltava, tudo que seus amigos roíam, ela costurava e transformava em lindas colchas, cortinas, tapetes e roupinhas, que dava de presente a eles mesmos. Todos, aos poucos, foram gostando a até traziam retalhos para ela costurar. E foi assim que a ratinha Brigite Braga descobriu e cultivou sua vocação de costureira: de unir retalhos para tornar a vida de sua família ainda mais colorida e feliz!
Do livro: Dinâmicas para contar histórias, de Rogério Bellini, Ed. Paulinas.
Perguntas:
1. Quem era Brigite Braga?
2. Por que Brigite era diferente dos seus irmãos e primos?
3. O que Brigite viu que a deixou encantada?
4. O que fez a ratinha depois disso?
5. O que os outros ratinhos pensaram dela?
6. Na sua opinião o que fazia a ratinha ser diferente dos demais, quais os sentimentos e valores 7. ela trazia dentro de si para querer fazer diferente?
7. Você já sentiu vontade de fazer algo de diferente dos demais, algo de bom, que não faz parte da sua rotina? O que?
8. Como Brigite ficou depois que descobriu sua vocação?
9. Brigite queria fazer o bem para todos, consertar as coisas, agir corretamente, sem ferir as pessoas ou causar danos. E você, o que quer fazer, como quer ser e como tem agido?

4.Canto Grupal:
Cores do Bem
O amor precisa viver dentro de mim,
dentro em você.
Tomando conta de nós,
lindo de ser, lindo de ver
Vestindo cores do bem,
cheio de luz e alegria
Fazendo a gente cantar de coração
A paz em cada canção
Que todos os seres em todos os mundos sejam felizes
5.Atividade Grupal:
Colcha de Retalhos:
Entregar para cada criança um quadrado (10x10cm) de cartolina colorida e perfurada nos cantos;·
Pedir para desenhar e escrever frases que falem dos temas abordados na aula, sugerindo ações corretas relativas aos valores de aceitação, amor, bons modos, compaixão, cortesia, justiça, perdão, etc.·
Juntar os quadrados com linha de bordado ou lã, dando pequenos nós e formar uma colcha de retalhos;·
Expor a colcha em local apropriado.
Sugestão: pode-se juntar as colchas de todas as turmas e formar uma só colcha e expor na biblioteca ou no mural da escola.
Encerramento:Avaliação da aula Oração conduzida (agradecimento)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Margarida Friorenta Valor Amor/Afeto/Carinho

Objetivos: Perceber através das atividades vivenciadas a importância da afetividade sincera na vida de cada ser humano.


Obs: Esta aula pode ser desenvolvida ao longo da semana, caso não seja possivel realiza-la no mesmo dia.
Nesta aula apresentada, a atividade grupal foi feita pela professora responsável pela turma em sala de aula.



Planejamento feito tendo como inspiração o Livro abaixo:

Os alunos da escola são atendidos semanalmente na biblioteca para uma aula de contação de histórias, com foco nos valores humanos. Esta aulinha especial foi aplicada em setembro de 2008.


A propaganda da história da semana foi fixada uma semana antes no mural de entrada na escola.

Clique na imagem para ver ampliada.


Desenvolvimento da aula:

Método Direto:
1) Harmonização: música (sons da natureza)
Conversar sobre as percepções durante a harmonização.

2) Citação: “As dádivas feitas com carinho dobram de valor” Texto Hindu
Obs: Elaborar perguntas de acordo com o nível de entendimento da turma, para explorar ao máximo a compreensão e os sentimentos das crianças.


A história foi contada utilizando recursos adaptados (ampliação de uma borboleta que já tinha sido usada em outra história, uma boneca, cachorro de pelúcia, caixa de sapato). Interessante que as crianças lembraram e falei que era a mesma borboleta, vivendo novas aventuras e sempre colocando os valores em prática.



A MARGARIDA FRIORENTA
(Fernanda Lopes de Almeida)
Era uma vez uma margarida em um jardim.
Quando ficou de noite a margarida começou a tremer.
Ai passou a Borboleta Azul. A borboleta parou de voar.
- Por que você esta tremendo?
- Frio!
- Oh! E horrível ficar com frio! E logo em uma noite tão escura!
A Margarida deu uma espiada na noite.E se encolheu nas suas folhas.A Borboleta teve uma idéia:
- Espere um pouco! E voou para o quarto de Ana Maria.
-Psiu, acorde!
- Ah? E você, Borboleta? Como vai?
- Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal.
- O que e que ela tem?
- Frio coitada!- Então já sei o remédio. É trazer a Margarida para o meu quarto.
- Vou trazer já.
A Borboleta pediu ao cachorro Moleque:- Você leva esse vaso para o quarto da Ana Maria?Moleque era muito inteligente e levou o vaso muito bem.
Ana Maria abriu a porta para eles. E deu um biscoito para Moleque.A Margarida ficou na mesa de cabeceira.
Ana Maria se deitou.Mas ouviu um barulhinho. Era o vaso balançando. A Margarida estava tremendo!
- Que e isso?
- Frio!- Ainda? Então já sei! Vou arranjar um casaquinho para você.
Ana Maria tirou o casaquinho da boneca. Porque a boneca não estava com frio nenhum.E vestiu o casaquinho na Margarida.
- Agora, você esta bem. Durma e sonhe com os anjos.Mas quem sonhou com os anjos foi Ana Maria. A Margarida continuou a tremer.Ana Maria acordou com o barulhinho.
- Outra vez? Então já sei. Vou arranjar uma casa para você!E Ana Maria arranjou uma casa para Margarida.Mas quando ia adormecendo ouviu outro barulhinho.Era a Margarida tremendo.Então Ana Maria descobriu tudo.Foi lá e deu um beijo na MargaridaA Margarida parou de tremer.E dormiram muito bem a noite toda.No dia seguinte Ana Maria disse para a Borboleta Azul:
-Sabe Borboleta? O frio da Margarida não era frio de casaco não!E a Borboleta respondeu:
- Ah! Entendi!

Reflexões:
A margarida está morrendo de frio no jardim. Mas não é falta de casaco. É um frio no coração...
Existem muitos tipos de frio, e o pior talvez seja aquele que nasce da falta de carinho. Seria esse o que a pequena margarida sentia?
4.Canto Grupal: Músicas que falem de amor, amizade. Você pode baixa músicas no site http://www.valoreshumanos.org/.
5. Atividade Grupal:
1. Em sala, os alunos recebem uma flor (recortar antes se as crianças forem muito pequenas).
2. Realiza-se um sorteio (tipo amigo oculto).
3.Eles deverão escrever uma mensagem de afeto, elogio, carinho, mensagem de apoio...
4. Dobra as pétadas da flor sobrepondo uma sobre a outra até fechar toda a flor.
5. Revela-se o amigo oculto, num clima de amizade e descontração.
6. Em seguida os alunos colocam a flor na água, suavemente, sem mergulhar e a flor se abre revelando a mensagem.
7. Os alunos podem pregar a flor numa folha e fazer desenhos, colar no mural, etc.
Atenção: É importante fazer a avaliação da atividade, comentando os valores envolvidos, os sentimentos e percepções dos alunos com vistas a mudanças de atitudes.






















Modelo da flor (Faça o teste antes de fazer com os alunos)





terça-feira, 1 de setembro de 2009

Crachás - Valor autoconhecimento/respeito

Pedir aos estudantes para confeccionar crachás em pedaços de cartolina onde,
além do nome e da maneira como gostariam de ser chamados, escrevam
algumas sentenças que expressem seus gostos e seus sentimentos. Exemplo:
a. Nome..
b. Gosto de ser chamado de:
c. Fico contente sempre que:
d. Meu maior sonho na vida é:
Os estudantes circulam pela sala, observando os demais crachás.
Ao final é indispensável um círculo de debates, onde cada educando expresse
sua impressão sobre a atividade e, principalmente, revele suas descobertas

Caixa de Correspondência - Valor Retidão

Uma caixa de papelão especialmente pintada serve de caixa de coleta do correio,
para a qual os educandos são incentivados a depositar por escrito, questões que necessitam ser pensadas para que toda a classe os discuta e reflita sobre as diversas formas corretas de
lidar com eles, colocando em prática os valores humanos resgatados nas aulas.

Valores a desenvolver- Valor autotransformação

Espalhar fichas com diversos valores pelo chão ou sobre uma mesa.
Colocar os educandos em circulo e solicitar que, um a um, escolham para si mesmos
um valor que desejam alcançar ou aprimorar em si mesmos.
Debater com eles os melhores caminhos para alcançar o proposto e, semanalmente,
fazer uma avaliação dos esforços empreendidos, das conquistas realizadas e das
dificuldades a superar.
A avaliação conjunta reforça no estudante o respeito pelo outro e a
descoberta de poder auxiliar na tarefa individual do amigo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Obediência

Obediência: ato de obecer, submissão, dependência (dicionário)

"Obedecer significa reivindicar coragem e força interna para facilitar o processo de convivência."

"A atitude necessário ao obediente é o desapego que gera uma cooperação sutil que emerge da coragem."

"A atitude de obediência deve ser impregnada com o entendimento, perdão, tolerância, paciência e empatia."

"Existem regras para tudo. Precisamos cumpri-las porque elas não tiram a nossa liberdade."

"Cumprir as leis é ser obediente."

"Cumprir as leis, facilita a vidade de todos."

"Ser obediênte é facilitar a convivencia."

Liberdade

Liberdade: Condição de uma pessoa dispor de si, faculdade de fazer ou deixar de fazer uma coisa, livvre arbítrio (dicionário)

"Ser livre é ter a dignidade respeitada."

"A liberdade é um dom precioso, que promete uma experiência de liberação e uma sensação de não ter limites."

"Para que todos sejam livres, cada um tem que respeitar os direitos dos outros."

"Nós temos a liberdade de escolha, mas devemos arcar com as consequencias dessas escolhas."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Justiça

Justiça: Conformidade com o Direito, faculdade de julgar segundo o Direito e a melho consciência (dicionário)

"Justiça é a forma mais pura de paz preenchida com o poder da verdade."

"Conhecer o seu próprio valor e honrar o valor dos outros é o verdadeiro meio para obter a justiça."

"Uma pessoa justa cumpre seu dever que é uma meta, com integridade e sentimento de propósito."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Inteligência

Inteligência: faculdade de compreender, compreensão fácil, abstração (dicionário)

"Ser inteligente é ter poder de adaptar-se, discernir, recolher-se e armazenar."

"Somos inteligentes, porquanto, temos liberdade para escolhermos nossos comportamentos."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Humildade

Humildade: modéstida, (dicionário)

"A humildade é a mais heroica das virtudes, justamente porque não tem aparência heroica."

"Uma pessoa humilde é reverente, sabe respeitar, sabe ouvir e falar na hora certa."

"Uma pessoa humilde é rica em sabedoria, é submissa da verdade, sabe que o amor desculpa, crê, espera e suporta."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Honestidade

Honestidade: honradez, respeitabilidade, compostura (dicionário)

"Ser honesto é ter respeito por mesmo e pelos outros"

"A honestidade é uma virtude preciosa."

"Criança honesta é feliz, respeitada e admirada."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Gratidão

Gratidão: reconhecimento, agradecimento (dicionário)

"Devemos ser gratos a Deus por tudo que Ele fez por nós."

"Toda pessoa que tem gratidão também é solidária."

"Quando respeitamos os outros estamos sendo gratos à Deus."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Vivênciando o contentamento

Respire algumas vezes, calma e profundamente.

Relaxe...

Dê um comando de otimismo e de afetividade
ao seu consciente e às suas emoções, e envie
essa onda benéfica para todo o seu ser.

Sorria.. mesmo que não esteja querendo fazê-lo.
Pense em algo agradável por alguns instantes,
até perceber que está de bem com a vida.

Respire mais uma vez.
Abra os olhos e sorria.

Fonte: www.terraempaz.org (adaptação)
“A educação deve conduzir à iluminação; a escuridão da ignorância e o crepúsculo da dúvida fugirão diante de tal esplendor. Então fica fácil cultivar pensamentos e sentimentos bons no coração assim iluminado. A educação não se destina ao acúmulo de informação; ela deve resultar na transformação de hábitos, caráter e aspirações do indivíduo. O conhecimento precisa ser testado na vida diária. Atualmente o homem não tem a menor idéia da herança mais preciosa que existe dentro dele. Ele está interessado em todos exceto em seu próprio ser. Se ele se tornar consciente de seu próprio ser, ele pode ter imensa força, paz permanente e grande alegria adicionados em si.”
Sathya Sai Baba

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aladin e o gênio da lâmpada (todas as idades)

Aladin e o gênio da Lâmpada

Quando era moço, Aladin um dia estava cuidando do jardim. Ele estava cavando na terra e havia algo duro embaixo dela. Ele pensou que era um pedaço de pedra e tentou remove-la.
Para sua agradável surpresa, ele achou uma lâmpada antiga. Estava coberta de lama, por isso ele a esfregou com um pano para limpa-la e começou a sair fumaça da lâmpada. A fumaça se transformou em um gigante que se prostrou diante de Aladin. O Gênio disse: “Mestre, sou muito grato por ter-me libertado hoje. Farei qualquer coisa por você. Há uma só condição: Se você não me usar a todo o momento, eu vou devorar você.” Aladin refletiu a respeito disso pensando que afortunado ele era. Estava seguro de que poderia usar o gênio e ele não seria comido pelo gênio. Por isso Aladin disse ao Gênio: “Eu aceito que você seja meu servente. Vou usar você o tempo todo.”
Assim Aladin começou a usar o Gênio o tempo todo. “Eu quero uma mansão bem grande para morar.” O Gênio estalou seu dedo e imediatamente apareceu uma mansão enorme.
Aladin estava extremamente surpreso porque pensou que o Gênio ia demorar dois ou três dias anos para construir a mansão. Aladin teve que pensar rapidamente o que queria em seguida.
“Eu quero uma ponte sobre o rio, para ir à mansão.” Normalmente o Gênio estalou os dedos e a ponte apareceu.
“Eu quero um jardim bem bonito rodeando a mansão.” Rapidamente o Gênio materializou um lindo jardim em torno da mansão.
Aladin continuou a pedir muitas coisas só para manter o Gênio ocupado. Já era noite e Aladin estava muito cansado e não sabia mais o que queria. Mas ele tinha eu continuar a pedir alguma coisa ao Gênio, senão ele iria comê-lo. Estava agora ficando muito tarde. De repente, Aladin sorriu. Ele teve uma idéia para manter o Gênio ocupado o tempo todo. “Eu quero uma torre bem alta.” Aladin continuou: “Eu quero que você escale até o topo e quando você chegar lá, desça novamente até o chão e quando chegar ao chão, escale novamente a torre e suba e desça o tempo todo. Não pare!”O Gênio teve que fazer o que o mestre pediu a ele para fazer. Portanto ele subiu e desceu a torre.
Aladin disse ao Gênio: “Não pare de subir e descer. Eu agora vou dormir, e quando acordar de manhã, eu o chamarei para vir da torre e dizer o que eu quero. Quan do eu não quiser usar você, vou pedir que escale a torre novamente.” Desta maneira foi capaz de viver feliz para sempre.

Comentários: O Gênio nesta história representa nossa mente. Quando o Gênio não está sob controle, então ele irá comer Aladin. Assim também é nossa mente. Quando a mente não está sob controle, ela está sempre ocupada em tagarelices internas. A mente descontrolada está sempre planejando uma coisa ou outra. A mente criará problemas, dificuldades, estresse e emoções. Ela vai assim destruir nossa paz.
A torre representa nossa respiração. A inspirar e expirar controlamos nosssa mente atravez da nossa respiração.

Fonte: Os Cinco Valores Humanos e a Excelência Humana, Dr. Art-ong Jumsai (Instituto Sathya Sai de Educação)

O Vestido Azul (adolescentes e adultos)

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a Escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas. O Professor ficou penalizado com a situação da menina.
- "Como é que uma menina tão bonita pode vir tão mal arrumada para a Escola?"
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.
Ela ficou linda no vestido azul!
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas... Quando acabou a semana, o pai falou:
- "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca, plantar um jardim."
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado...
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao Prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua, de barro e lama, foi substituída por asfalto e calçadas de pedras. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul...

Perguntas:
· Por que o professor deu o vestido azul para a menina?
· O que a mãe da menina pensou? E o que ela fez?
· E o pai da menina?
· Quais as mudanças que ocorreram em seguida?
· Quando o professor deu o vestido para a menina, ele queria mudar a vida de toda a comunidade?
· Por que essas mudanças ocorreram?
· Quando você vê coisas boas acontecendo à sua volta, o que você sente?
· Quais as pessoas que você conhece e que são bons exemplos a serem seguidos?

A vocação de Brigite Braga (Educação Infantil ao 4o. ano)

Esta aula foi aplicada em todas as turmas de 1a. a 4a. série, nas salas de aulas, com auxílio das professores e orientadora educacional. O projeto durou uma semana e resultou no mural abaixo (uma colcha de retalhos montada pelos alunos de todas as turmas)






Valor Absoluto: Não Violência
Valor Relativo: Incapacidade de causar dano
Objetivos: O estudante deve perceber que em qualquer ambiente e em qualquer situação da vida pode escolher praticar o bem, fazer o que é certo e que é essa a verdadeira essência do ser humano.
1. Harmonização: Meditação da Luz
1.1 Música suave (quando estiver todos em silêncio iniciar a meditação)
Sente-se ereto e respire fundo. Inspire e expire suavemente.
Imagine uma luz dourada bem no centro de sua testa. Sua cabeça está cheia dessa luz dourada, linda. Todos os seus pensamentos estão cheios de luz, de bons pensamentos.
Agora traga a luz para o seu coração. Sinta o seu coração se enchendo de amor e paz. Imagine que o centro do seu coração é uma flor bonita. Esta flor se abre, pétala por pétala, na medida em que é tocada pela luz dourada.
Agora traga a luz para os seus olhos de modo que os seus olhos fiquem cheios de luz. Veja o bem ao seu redor, veja a beleza em tudo. Veja o bem nas outras pessoas.
Traga a luz para os seus ouvidos, os seus ouvidos estão cheios de luz. Deixe que os seus ouvidos encontrem os sons mais belos. Ouçam o que é bom e útil.
Traga a luz para a sua língua e boca. Agora elas estão cheias de luz. Que a sua língua fale palavras de bondade, de amor e doçura.
Traga a luz para o seu pescoço e ombro, para os seus braços e mãos. Deixe que as suas mãos se encham de luz. Deixe que as suas mãos sirvam às outras pessoas e ajudem você a cumprir o seu dever.
Traga a luz mais para baixo, através do seu corpo, até as suas pernas e pés. Os seus pés estão cheios de luz. Deixe que estes pés conduzam você por um bom caminho, para encontrar bons amigos e para ir a bons lugares. Que eles possam levar você pelo caminho da vida até alcançar os seus objetivos.
Agora o seu corpo inteiro está cheio de luz. Sinta a luz e o amor dentro de você. Traga a luz novamente para a sua cabeça, para o centro da sua testa. Imagine que a luz que está dentro de você é a mesma luz que está dentro de cada um nesta sala, de cada ser vivente. Todos estão cheios dessa luz.
Agora você pode compartilhar essa luz com os outros. Imagine que essa luz está saindo de dentro de você para tocar todos que estão perto de você. Veja a sua luz tocando os seus colegas, a sua professora, os colegas das outras turmas, as outras professoras, os funcionários da escola, das casas aqui perto.
Agora leve esta luz para sua casa e toque todas as pessoas que vivem lá. Mande essa luz para todos da sua família, da sua rua, da sua cidade.
Agora imagine essa luz envolvendo, abraçando o mundo inteiro, todas as criaturas. Que todos os seres da terra se encham de amor, paz e alegria.

Palestra: Conversar sobre como estão se sentindo. Quais as sensações que tiveram. A importância de se buscar a paz e sentir o amor a cada instante e compartilhar esse amor com todos.

2.Citações: “Quem trabalha pelo bem da humanidade colabora com Deus.”
Perguntas:
O que é a humanidade?
Qual o significado do verbo “colaborar”?
O que é bom para a humanidade?
O que você entende por “trabalhar para a humanidade é colaborar com Deus”?
Como você se sente quando faz algo bom para outra pessoa?

3.História:
A vocação de Brigite Braga

Era uma vez uma família de ratos: a família Braga. Brigite, uma das ratinhas, era diferente. Enquanto suas irmãs e primos só pensavam em aprontar: roubar queijo, desarmar ratoeiras, roer as cortinas, assustar as pessoas, Brigite queria ajudar a todos e não gostava de estragar as coisas, só pelo prazer de roer.
A mãe de Brigite, dona Breda Braga, sempre dizia: “Brigite Braga, você tem que aprender a roer, todos os ratos roem, é a nossa função”!
O Sr. Brito Braga,pai de Brigite, resmungava: “Quando será que essa ratinha irá encontrar um rumo para sua vida”?
Brigite ficava triste e chorava lágrimas de ratinha.
Um dia a ratinha acordou cedo e foi dar um passeio pleos cômodos da casa. Qual não foi sua surpresa quando viu uma menina costurando um lindo tapete de retalhos! Brigite ficou encantada ao ver cada pedacinho de tecido se unir a outros e dar aquele colorido maravilhoso ao trabalho.
À noite, na hora em que todos os ratos partiram para roer, nossa amiguinha foi até a caixa de costura e retirou linha e agulha.
Na manhã seguinte Brigite Braga estava toda sorridente e feliz, costurando tudo que encontrava rasgado ou roído.
Os ratos todos comentavam: “Onde já se viu, uma ratinha costurar! Isso é um absurdo! Brigite deve estar louca!”.
Mas Brigite não desistiu, e a cada alinhavo, aumentava ainda mais o seu desejo de costurar e consertar as coisas estragadas pelos dentes afiados dos ratinhos.
E trabalho é que não faltava, tudo que seus amigos roíam, ela costurava e transformava em lindas colchas, cortinas, tapetes e roupinhas, que dava de presente a eles mesmos. Todos, aos poucos, foram gostando a até traziam retalhos para ela costurar.
E foi assim que a ratinha Brigite Braga descobriu e cultivou sua vocação d costureira: de unir retalhos para tornar a vida de sua família ainda mais colorida e feliz!

Do livro: Dinâmicas para contar histórias, de Rogério Bellini, Ed. Paulinas.

Perguntas:
Quem era Brigite Braga?
Por que Brigite era diferente dos seus irmãos e primos?
O que Brigite viu que a deixou encantada?
O que fez a ratinha depois disso?
O que os outros ratinhos pensaram dela?
Na sua opinião o que fazia a ratinha ser diferente dos demais, quais os sentimentos e valores ela trazia dentro de si para querer fazer diferente?
Você já sentiu vontade de fazer algo de diferente dos demais, algo de bom, que não faz parte da sua rotina? O que?
Como Brigite ficou depois que descobriu sua vocação?
Brigite queria fazer o bem para todos, consertar as coisas, agir corretamente, sem ferir as pessoas ou causar danos. E você, o que quer fazer, como quer ser e como tem agido?

4.Canto Grupal:

Cores do Bem

O amor precisa viver dentro de mim, dentro em você.
Tomando conta de nós, lindo de ser, lindo de ver
Vestindo cores do bem, cheio de luz e alegria
Fazendo a gente cantar de coração
A paz em cada canção

Que todos os seres em todos os mundos sejam felizes




5.Atividade Grupal:
Colcha de Retalhos:
· Entregar para cada criança um quadrado (10x10cm) de cartolina colorida e perfurada nos cantos;
· Pedir para desenhar e escrever frases que falem dos temas abordados na aula, sugerindo ações corretas relativas aos valores de aceitação, amor, bons modos, compaixão, cortesia, justiça, perdão, etc.
· Juntar os quadrados com linha de bordado dando pequenos nós e formar uma colcha de retalhos;
· Expor a colcha em local apropriado.

Sugestão: pode-se juntar as colchas de todas as turmas e formar uma só colcha e expor na biblioteca ou no mural da escola.
Encerramento:
Avaliação da aula
Oração conduzida (agradecimento)




A flor da honestidade (todas as idades)

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula : - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu : - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio : - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor - Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam .
Fonte: Internet

Reflexão:

Perguntas de compreensão:
· Onde ocorreu esta história?
· O que ele fez para encontrar uma noiva?
· Como que ele iria escolher sua noiva?
· O que aconteceu com a semente da jovem filha da serva do palácio?

Perguntas de raciocínio:
· Por que a semente da jovem não germinou?
· Qual era a intenção do príncipe ao lançar esse desafio?
· O que fizeram as outras jovens que trouxeram as mais lindas flores?

Perguntas de Sentimento:
· O que a jovem sentia pelo príncipe?
· O que deve ter sentido a jovem ao ver que sua semente não havia germinado?
· O que você faria no lugar da jovem?

O homem rico e o sábio (adolescentes e adultos)

Havia um homem muito rico vivendo numa aldeia. Ele era sempre muito emotivo e sofria de uma dor de cabeça muito severa. Um dia ele fez um anuncio ao público: Daria um grande prêmio para quem conseguisse curá-lo desta horrível dor de cabeça. Muitas pessoas incluindo médicos vieram e lhe ofereceram conselhos de como curar a dor de cabeça, mas não houve melhora no seu estado.
Um dia, um homem sábio veio visitar o homem rico e depois de ter sido informado sobre o seu padecimento, o homem sábio disse ao homem rico: “É muito fácil curar sua dor de cabeça. Tudo o que você tem a fazer é ver a cor verde em qualquer lugar o tempo todo!” O homem rico ficou muito feliz porque isto seria muito fácil para ele fazer.
No dia seguinte, o homem rico contratou centenas de pintores para pintar a aldeia inteira com tinta verde. Sendo rico, ele comprou roupas verdes para todos os aldeões usarem. Ele estava vendo verde por todos os lugares como aconselhado pelo sábio e sua dor de cabeça começou a desaparecer. Ele estava agora sorrindo mais e se tornando mais feliz.
Poucos meses depois o homem sábio voltou para visitar o homem rico mas defrontou-se com um dos pintores. “Não! Não! Você não pode vir para esta aldeia vestindo roupa dessa cor! Eu vou pintar você de verde!” O sábio correu e escapou para dentro da casa do homem rico.
O sábio encontrou o homem rico dentro da casa e ralhou com ele: “Por que gastou tanto tempo e dinheiro para mudar tudo ao redor? Eu nunca disse a você para ir e pintar tudo de verde. Tudo o que você precisa é usar óculos com lentes verdes, e verá tudo verde ao seu redor!”

Fonte: Os Cinco Valores Humanos e a Excelência Humana, Dr. Art-ong Jumsai (Instituto Sathya Sai de Educação)

Reflexão: Para mudarmos nosso meio, não devemos mudar todo mundo ou tudo a nossa volta. Tudo o que precisamos fazer é mudar a nós mesmos primeiro e descobrirmos que tudo a nossa volta vai mudar também.

A caminhada (todas as idades)

Certa vez, um grupo de amigos se reuniu para uma caminhada de vinte quilômetros na mata. Eles resolveram sair logo que amanheceu. No meio do caminho, encontraram um trecho abandonado de uma estrada de ferro. Era preciso andar pelos trilhos estreitos, mas todos, após alguns passos inseguros, acabavam perdendo o equilíbrio e caindo.
Depois de observar um após outro cair, dois deles, Roberto e Álvaro, garantiram aos demais que poderiam andar o trecho inteiro sem cair uma vez sequer.
Os amigos riram e disseram:
- Impossível, vocês não vão conseguir!
Desafiados a cumprir a promessa, os dois subiram nos trilhos, cada um em um dos trilhos paralelos, estenderam o braço um para o outro, deram-se as mãos para se equilibrar e, assim unidos, andaram com toda a segurança pelo trecho inteiro, sem dificuldades.
Reflexão:
· O que os amigos faziam na mata?
· Qual a dificuldade que eles encontraram?
· O que propôs dois dos amigos?
· Qual o desfecho da história?
· O que sentimos diante de um desafio em que não somos capazes de realizar sozinhos?
· Como solucionar um problema assim?
· Como você se sente sendo ajudado por outra pessoa? E ajudando?

Calças Molhadas (todas as idades)

Há um menino de nove anos sentado à sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada. Pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos descobrirem nunca o deixarão em paz. Quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver.
O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a cabeça e reza esta oração: "Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto". Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto.
Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino. O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz "Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!"
De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão. A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira.
A compaixão é maravilhosa. Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa - Susie. Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. "Você já fez demais, sua grosseira!"
Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susie e lhe sussurra, "você fez aquilo de propósito, não foi?"
E Susie lhe sussurra, "eu também molhei minha calça uma vez".
Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em torno de nós para fazer o bem.
Fonte: Internet

Generosidade

Generosidade: bondade, gentileza (dicionário)

"A generosidade é a forma mais refinada de cortesia."

"Ser generoso é perdoar sempre que necessário."

"Ser generoso é ter a gentileza de expressar a bondade."

"Ser generoso é fazer o bem sem olhar a quem."

"Ser generoso é sempre estender a mão para os outros."

"O generoso sempre oferece o melhor, praticando sempre o bem."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Fidelidade

Fidelidade: Lealdade, probidade (dicionário)

"A fidelidade torna nossos relacionamentos melhores."

"Ser fiel é ser leal ao próximo."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Felicidade

Felicidade: Ventura, contentamento, sucesso, bem-estar (dicionário)

"A felicidade é um estado de paz interior."

"Onde há esperança e propósito, ali há felicidade."

"A felicidade é alcançada com atitudes positivas, ações puras e abnegadas."

"Dê e receba felicidade. Seja alegre com o sucesso dos outros."

"A felicidade se afirma na verdade, na paz e na sabedoria."

"Poder dançar, pular, perdoar, dizer sempre a verdade. Eu posso assim escolher meu caminho rumo à felicidade."

"Quando tenho amor e paz interiormente a felicidade vem."

"Felicidade é me divertir com meus amigos."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Fé: crença, confiança (dicionário)

"A fé é a certeza da execução de uma promessa."

"Ter fé é acreditar"

Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Esperança

Esperança: Fé no futuro, confiança, expectativa otimista (dicionário)

"A esperança é o primeiro segredo do êxito."

Doçura

Doçura: Brandura, suavidade, simplicidade (dicionário)

"A doçura demonstra civilidade - Manifestação externa de carinho e respeito ao próximo."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Disciplina

Disciplina: Ordem, respeito, obediência às leis (dicionário)

"A disciplina é uma virtude preciosa."

"Ter disciplina é ter respeito por si mesmo e pelos outros."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Dedicação

Dedicação: veneração, consagração, devotamento. (dicionário).

"Sendo constantes e dedicados obtemos as coisas difíceis em pouco tempo."

"Uma pessoa dedicada faz tudo com carinho, amor, disciplina e doçura."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

sábado, 22 de agosto de 2009

Coragem

"É responsável e corajoso quem pode responder pelo seus atos."

Jogral do Corajoso
Cuido para não mentir. Tenho coragem de dizer a verdade.
O medo não impede que eu ajude alguém.
Respeito os outros e cresço sem medo e com responsabilidade.
Ando devagar para saber onde piso, sou precavido.
Jogo fora o desânimo e enfrento tudo com coragem.
Olho para os lados e vejo a luz do bem.
Sou corajoso quando falo o que penso com responsabilidade.
Ouço um não e aceito-o, respeitando a opinião dos meus pais.

Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Cooperação

"Para cooperar é preciso estar de olhos abertos e ver com o coração."

"Cooperar é respeitar os direitos dos outros."

"Cooperação existe quando as pessoas trabalham juntas em direção a uma meta comum."

"Cooperar é trabalhar para o bem de todos."

"Quanto mais eu tenha, mais terá a equipe."

"Jamais ganho ou perco sozinho, por isso devo cooperar."

"Cooperar é trabalhar junto."

Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Compaixão

"Ter compaixão é acreditar no outro que sofre e torcer para que ele se recupere logo, que erga a cabeça e caminhe com fé na vida."

"Ter compaixão é agir para ajudar a quem necessita."

"A compaixão é o fundamento e a expressão da solidariedade."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

"Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este ó primeiro e grande mandamento. O segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Mateus 22:37-39 - Bíblia

Amor ao próximo

"Amor pelo outros significa que eu quero o que é bom para eles."

Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

Amizade

"Mais vale ter um amigo do que um grande tesouro."

"A amizade é um livro aberto à felicidade."

"Amizade existe quando o homem reconhece que não pode viver só."
Fonte: Valores de A a Z (Maria Radespiel)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A gota de chuva

(Retirada da apostila de harmonização da Escola Sathya Sai de Goiás)

Feche os olhos, vamos prestar atenção na respiração, vamos inspirar profundamente e expirar... Sinta o ar entrando frio e saindo morno... Relaxe...
Agora, imagine que você é uma gota de chuva... Imagine que você está passeando bem devagar, embalado pela brisa (vento suave)... Sinta, agora, que você começa a escorregar por uma linda folha verde... Veja que lindo tapete marrom é a terra, sinta o cheiro maravilhoso da terra molhada pela chuva. A terra é suave. Sua gotinha cai sobre ela. As gotas acalmam a terra, matam-lhe a sede. A terra abraça sua gotinha e se misturam, ficando uma coisa só: terra molhada. Que sensação maravilhosa de unidade, de amor! Você está muito feliz... Com esse sentimento no coração, lentamente, volta a esta sala... Mexe lentamente os braços e pernas e volta a encontrar seus amigos na sala de aula.
(P. 116 do livro Valores Humanos na Educação de Maria Fernanda Mesquita. Edotora Gente. Adaptada)

O saco amarelo

(Fonte: Apostila de harmonização da Escola Sathya Sai de Goiás)

Feche os olhos. Agora, vamos prestar atenção na respiração, vamos inspirar profundamente e expirar... Sinta o ar entrando frio e saindo morno...Agora, vamos ficar bem quietos, em silêncio... Vamos prestar atenção no barulho existente na classe, na nossa sala de aula... Ouça... Não há mais barulho, mais ruído na sala... Vamos escutar os ruídos de fora da nossa sala... Não há mais ruídos...
Agora vamos prestar atenção no nosso coração... Vamos buscar lá no fundo do nosso coração todas as tristezas causadas por brigas... Todos os medos... Medo de ficar sozinho... Medo de escuro... Medo de não saber o que vai acontecer com a gente...
Vamos colocar todas essas tristezas e esses medos dentro de um grande saco de cor amarela... Vamos soprar bem forte, empurrando esse saco para fora de nós. Agora, estaos bem leves... Nosso coração está cheio só de alegria, de amor e de paz. Estamos todos muito leves...
Com esse sentimento de alegria, de amor e de paz, vamos voltando lentamente a esta sala e mexer com os braços, as pernas e abrir os olhos.
(PP. 124 e 125 do livro Valores Humanos na Educação de Maria Fernanda N. Mesquita. Editora Gente).

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Valor ordem, organização, cooperação (6 a 12 anos)

Oficina de Confecção de Pirulitos de Marshmallow
Esta atividade foi realizada em todas as turmas da escola que trabalho como abertura do projeto de Valores.
O projeto foi um sucesso. Os alunos participaram com o maior interesse, respeitando todos os passos do processo.

PLANEJAMENTO DE AULA: AMOR EM AÇÃO É RETIDÃO
ORDEM...CUMPRINDO O DEVER COM AMOR.
Valor Absoluto: Retidão.
Valor Relativo: Ordem, organização, cooperação.

Objetivos: Mostrar ao estudante a importância da lei da ordem e de se cumprir as responsabilidades com amor e dedicação e não apenas como uma obrigação.
Método:
1. Harmonização: Música suave
1.1 Sentar-se em silêncio (3 minutos);
1.2 Atenção à própria respiração.
1.3 Mentalizar o mundo de Paz.
2. Citação:
“É no trabalho ordenado, que cansaço e repouso se equilibram e a regularidade poupa muito trabalho e esforço.

3. Histórias: Substituir a história por um levantamento da percepção dos estudantes sobre um mundo melhor.
3.1. Perguntar aos estudantes qual o mundo que nos queremos; Registrar no quadro as opiniões;
3.2 Convidar para fazermos uma experiência desde mundo ideal.
3.3 Explicar que vamos fazer uma linha de montagem de pirulitos com marshmallow e jujuba (mostrar o modelo) e oferecer aos colegas desejando uma Feliz Páscoa (ou mensagem de paz).


4. Atividade Grupal: Linha de montagem de pirulitos:
4.1. Planejar a linha de montagem dos pirulitos;
4.2 Distribuir a classe em cinco grupos:
4.3 Sortear os cinco valores, um para cada grupo – VERDADE – RETIDÃO – PAZ – AMOR NÃO VILOLÊNCIA.
4.4 Anotar os componentes de cada grupo e explicar que na próxima aula faremos a montagem dos pirulitos.
4.5 Cada grupo deve construir juntos uma mensagem para oferecer aos colegas na próxima aula.

5. Cântico Grupal:Depende de Nós (Balão Mágico)
Obs: Na aula seguinte, rever os passos da aula anterior (citação e o planejamento).
Distribuir o material. Observar os cuidados com a higiene (lavar as mãos) antes da tarefa.


Confeccionar os pirulitos e realizar solenidade de troca dos pirulitos. Fazer pirulitos sobrando para distribuir para outros servidores da escola.


Sugestão: Arrumar todos os pirulitos em uma cesta, em cima de uma mesa forrada com uma toalha. Ao som de uma música suave, cada aluno por vez, pega um pirulito e oferece a uma colega.
Encerra todos cantando uma música. Exemplo: Paz pela Paz de Nando Cordel, Te Ofereço Paz, A Paz do Roupa Nova, entre outras.

























quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O que é o Programa de Educação em Valores Humanos

PROGRAMA SATHYA SAI EDUCARE
EDUCAÇÃO EM VALORES HUMANOS

A Educação em Valores Humanos (EVH), criada pelo educador indiano Sathya Sai tem como objetivo edificar o caráter do estudante através de reflexões, exercícios e atividades práticas dos valores humanos universais (Paz, Verdade, Retidão, Amor e Não Violência). Tem como meta o desenvolvimento completo da criança, trabalhando os cinco níveis de consciência (físico, mental ou emocional, intelectual, psíquico e espiritual). O resultado são indivíduos equilibrados, competentes em suas profissões, com integridade de caráter, amorosos, harmoniosos e tranquilos, tanto em casa, como na sociedade e no trabalho.
O programa consiste na aplicação de cinco técnicas educacionais: harmonização, citação, história, canto grupal e atividade em grupo.
Para um desenvolvimento integral do indivíduo é necessário desenvolvimento equilibrado de todos os níveis e valores.
Cada valor está relacionado a um nível de consciência e uma técnica específica.


VALOR: PAZ INTERIOR, TÉCNICA: HARMONIZAÇÃO, NÍVEL: MENTAL/EMOCIONAL, ATUA NOS PENSAMENTOS E SENTIMENTOS.


VALOR:VERDADE, TÉCNICA: CITAÇÃO, NÍVEL: INTELECTUAL, ATUA NO DISCERNIMENTO E INTUIÇÃO.

VALOR: RETIDÃO, TÉCNICA: HISTÓRIA, NÍVEL: FÍSICO, ATUA NA PALAVRA E NA AÇÃO.

VALOR: AMOR, TÉCNICA: CANTO GRUPAL, NÍVEL PSIQUICO, FLUIR DA ENERGIA DO AMOR.

VALOR: NÃO VIOLÊNCIA, TÉCNICA: ATIVIDADE GRUPAL, NÍVEL: ESPIRITUAL, SER E COMPREENDER.


Outras atividades também podem ser utilizadas no programas tais como, reflexões em grupo, palestras, passeios, serviços sociais, filmes, teatro.
É importante que em todas as atividades os estudantes estejam cientes do seu propósito. Os valores devem ser observados, refletidos e contextualizados. A atividade deve favorecer uma conseqüente mudança de atitudes nos estudantes.

Metodologia do Programa

OS TRÊS MÉTODOS DO PROGRAMA

A Educação em Valores Humanos (EVH) é composta de três métodos:

Método Direto: aplicada uma vez por semana, com duração de aproximadamente 50 minutos, com aplicação das cinco técnicas (harmonização, citação, história, canto grupal e atividade grupal).

Método Indireto ou Integrado: o valor trabalhado no método direto é reforçado nas outra disciplinas ao longo da semana.

Método extracurricular: reforço do valor em atividades externas, como por exemplo, passeios, excursões, educação física.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

As Cinco Técnicas de EVH

Aplicação do Método Direto em sala de aula:

As Cinco Técnicas:

1. Harmonização: contato com a essência interior.
Objetivos:
· Aquietar a mente e as emoções;
· Melhorar a concentração, a memorização e a receptividade;
· Desenvolver a percepção;
· Auxiliar o estudante a estar em sintonia com a voz da consciência dentro de si;
· Ampliar a relação de amor para com os outros e para si mesmo.

Exemplos de harmonizações:
Sentar-se em silêncio;
Atenção à respiração;
Relaxamento;
Orações;
Músicas suaves.

2. Citação: a ponte para a reflexão.
Objetivos:
Desenvolver o discernimento e a capacidade de reflexão;
Estimular o pensamento analítico;
Propiciar o desenvolvimento da memória;
Compreender a verdade em seus aspectos tangíveis e intangíveis;
Capacitar a ouvir e refletir sobre a posição dos outros.

Exemplos de citações:
· Frases positivas;
· Provérbios;
· Pensamentos.

3. Contar histórias: forma eficaz de passar a mensagem.
Objetivos:
· Mostrar que por trás do caráter há Unidade entre pensamentos, palavras e ações;
· Ajudar a florescer boas qualidades;
· Promover a reflexão sobre ações e conseqüências;
· Desenvolver a capacidade de concentração e interesse;
· Despertar a vontade de executar ações altruístas;
· Estimular uma conduta adequada.

4. Canto em grupo: uma forma de abrir o coração.
Objetivos:
· Desenvolver a apreciação estética e o sentido de participação na construção do belo;
· Manter a serenidade e o equilíbrio;
· Desenvolver a harmonia e o ritmo;
· Propiciar a cooperação entre os estudantes;
· Aumentar a sensibilidade, a alegria e a vibração do ambiente.
· Desenvolver o sentimento de Amor.

5. Trabalho Grupal: despertando a consciência da Unidade.
Objetivos:
· Desenvolver e cultivar o sentimento de cooperação;
· Desenvolver o sentimento de Unidade;
· Desenvolver a integração entre pensamento, palavra e ação;
· Desenvolver a autoconfiança, autodisciplina e a autoestima;
· Capacitar a enfrentar desafios e tomar consciência da diversidade;
· Aprender com os demais.

(Fonte: Apostila do Instituto de Educação Sathya Sai)

Valor Honestidade (9 a 10 anos)

PLANEJAMENTO DE AULA:

Valor Absoluto: Verdade
Valor Relativo: Honestidade

Objetivos: Mostrar ao estudante a importância da honestidade e bom comportamento para as relações humanas.
Método:
1. Harmonização:
1.1 Atenção à própria respiração;
1.2 Sentar-se em silêncio.
2. Citação: “A honestidade nos leva a ser pessoas confiáveis.”
Perguntas:
· O que significa a palavra honestidade?
· O que significa ser “confiáveis”?
· O que significa a frase “nos leva a ser seres confiáveis”?
· O que você sente quando age de forma honesta?
· Se você é honesto nas suas atitudes as pessoas vão confiar mais em você?

3. História: A semente da verdade (Conto Folclórico Oriental) Recontado por Patrícia Engel Secco. Edt. Fundação Educar Dpaschoal
O imperador precisava achar um sucessor.
Sem filhos, nem parentes próximos, ele decidiu chamar todas as crianças do reino.
Thai foi uma delas. Ele era um ótimo menino. Dedicava-se ao jardim de sua casa e cada planta tocada por ele crescia viçosa e forte.
No dia marcado, dirigiu-se até o palácio, onde havia milhares de pequenos súditos. O imperador disse:
- Crianças, preciso escolher o meu sucessor entre vocês. Vou lhes dar uma tarefa. Aqui estão algumas sementes e quero que vocês as cultivem. O trono será daquele que me trouxer, daqui a um ano, a planta mais bonita.
Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem o que o imperador pediu. Porém, por mais que se esforçasse, a semente não brotava. O menino fez tudo o que podia, mas seus esforços não adiantaram.
Até o dia de apresentar a planta ao imperador, a semente de Thai não havia brotado e o menino estava tão preocupado que não queria enfrentar as outras crianças; porém, seu avô disse:
- Você é honesto. Vá até o imperador e diga a verdade. Sua dedicação foi máxima, mas a semente não brotou. Não se envergonhe querido, apenas explique o que você fez, pois devemos sempre agir com honestidade, buscando a felicidade, sem que a nossa alegria faça alguém infeliz.


Thai obedeceu ao avô e foi ao palácio. Entretanto, ao chegar lá, ficou assustado, pois era a única criança que não levava consigo uma belíssima planta.
O imperador chamava as crianças e examinava os vasos. Não sorria e nem esboçava contentamento. Thai estava muito nervoso, pois se o imperador não havia até agora aprovado aquelas plantas maravilhosas, o que diria de seu vaso sem nada?
Thai foi ficando para trás e, quando se deu conta, era o último da fila. Mas sua vez chegou e ele não poderia mais adiar o encontro com imperador.
- Vejamos, meu jovem, o que tem aí para mim. Thai não pôde mais evitar as lágrimas. Com a cabeça baixa, mostrou o vaso ao imperador e disse:
- Senhor, sou um jardineiro e uma de minhas virtudes é a perseverança, mas por mais que eu tenha me esforçado, a semente não brotou. Meu avô ajudou a pensar sobre o que fazer e optei por dizer a verdade, contar meu esforço e pedir-lhe perdão.

- Não se envergonhe, criança, você fez o certo. A sua grande virtude foi dizer a verdade, pois eu havia queimado todas as sementes e nenhuma poderia germinar. Portanto, você foi o único que, de fato, plantou a semente da verdade.

Perguntas:
· Por que o imperador precisava arrumar um sucessor?
· O que ele fez para escolher o seu sucessor?
· Quem é Thai?
· Como ele cuidou da semente que o imperador fez?
· Que resultado ele obteve?
· O que ele sentiu quando viu que não havia brotado a semente?
· Tendo de voltar ao palácio, o que ele decidiu fazer?
· O que ele sentiu diante do Imperador quando apresentou o vaso vazio?
· O que fizeram os outros garotos para ter uma planta no vaso?
· O que lhe disse o imperador?
· O que você faria se fosse Thai?

4. Canto grupal: VERDADE
Edson Aquino
Verdade seja dita: tudo é verdade
Se toda verdade for sempre bem-vinda.
A bem da verdade, a sinceridade
Traz felicidade ao coração que ela habita.
Justiça seja feita: à luz da verdade
O bem se agiganta, o mal se evita. (2 vezes)
Não perca a esperança: buscar a verdade
Exige coragem, fé e muita lida.
Pra falar a verdade não precisa idade.
Na eternidade a verdade é bendita.
E nunca se esqueça: Deus não faz alarde,
E ele é a mais bela verdade infinita... (2 vezes)

5. Sugestões de trabalho grupal:
· Desenhar a história em grupo (cartaz);
· Dramatizar a história.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Valor Inciativa, cooperação, união (para todas as idades)

Trabalhei com este vídeo em todas as turmas de 1a. a 4a. séries da minha escola da seguinte forma:

Após uma harmonização com música suave, prestando atenção à respiração, perguntei:

O que vocês mais gostam na escola? O que faz vocês pensarem como é bom vir para a escola.

Incrível como eles tiveram dificuldade em dar as respostas, e raríssimas crianças responderam que gostavam de aprender, das atividades rotineiras da escola.

Perguntei: O que falta na escola para que ela fique ainda melhor? O que tem que mudar?

A resposta foi unânime: acabar com a violência, principalmente no recreio.

Perguntei: Como fazer isso? O que precisa acontecer para que o recreio fique melhor?

As respostas variam de acordo com a maturidade das crianças. O importante é fazê-las pensar.

A seguir passei o vídeo.

Eles adoraram. Pediram para ver mais de uma vez. Conversamos muito sobre o vídeo. O que entenderam. Como se sentiram. O que o vídeo ensina. Quais os valores que o vídeo mostra. E o mais importante: o que ele tem haver com a conversa que tivemos antes.

A conclusão saiu deles. Para o recreio melhor é preciso que cada um mude. Se "eu não quero apanhar, tenho que parar de bater".

Apresentei a citação: "Seja a mudança que você quer no mundo" Gandhi

Listamos ações práticas para resolvermos o problema e encerramos cantando a música Paz pela Paz de Nando Cordel.

Valor Verdade/Veracidade (9 a 10 anos)

PLANEJAMENTO DE AULA:

Valor Absoluto: Verdade/Paz
Valor Relativo: Veracidade, calma



Objetivos: Levar o estudante a perceber a importância da veracidade na nossa vida: a nossa vida atinge harmonia, realiza-se mais a fundo, fica cheia de paz, quando buscamos a verdade.
Método:



1. Harmonização:
1.1 Atenção à própria respiração;
1.2 Sentar-se em silêncio.



2. Citação: “Quem busca a verdade encontra paz interior.”
Perguntas de compreensão de texto:
· O que significa a palavra verdade?
· Qual o sentido do verbo buscar?
Perguntas de raciocínio:
· Qual o significado da expressão “Quem busca a verdade”?
· Idem para “encontra paz interior”?
Perguntas de sentimento:
· Que sentimento nos faz querer buscar a verdade?
· O que sentimos quando encontramos a paz?
· Como fica a nossa vida quando estamos em paz?




3. História: O menino que descobriu uma coisa.


Este Menino gosta de ir caminhando para a Escola, todos os dias. No caminho ele sempre encontra alguns dos seus amigos, e de lá, vão juntos, conversando, olhando as coisas da rua! E no geral, os dias são mais ou menos iguais. Mas, hoje ele vai aprender uma coisa muito importante para si mesmo. Trata-se de uma coisa que quando se aprende, nunca mais se esquece!

Certo dia, à caminho da Escola, um Menino viu uma pequena árvore. Embora passasse por ali quase todos os dias, já que aquele era seu segundo caminho favorito, só agora ela a percebera! Ele gostava daquele caminho, porque passava diante de um velho e misterioso galpão, de uma antiga fazenda abandonada. Diziam que ali era mal assombrado, mas o lugar era bonito, e ele gostava daquele "ar de mistério" da velha fazenda.

Além disso, ninguém se importava com a lenda da assombração. Tanto que era um caminho preferido por muitos. De fato, todos gostavam de ali brincar, pois, era um lugar amplo e aberto.Assim mesmo, era um lugar misterioso e ninguém tinha coragem de ir brincar no terreno do velho galpão. Mas também ninguém se importava com a pequena árvore. Passando ou brincando, ninguém sequer percebia que ela existia.

De repente ele teve uma idéia! E se ele cuidasse daquela árvore? Não era preciso muito. Bastava que a olhasse todos os dias! Podia ser apenas nos momentos que estivesse à caminho da escola, já que ali era bem longe de sua casa. Cuidaria para ninguém mexesse com ela, ou arrancasse suas folhas. Combinaria com seus amigos, para que todos ficassem também de olho nela em outros horários diferentes do seu! Seriam todos assim, os guardiões secretos da mesma, até que ela crescesse...

Ele gostou de sua grande Idéia. Logo falou com seus amigos mais próximos e todos concordaram. E em cada parte do dia, alguém passava por lá e dava uma olhava. E nos dias de folga, como ali era um lugar para brincar, todos estavam de olho. Mas, um dia, quando estava voltando da Escola, ele teve uma grande surpresa! Viu que no lugar onde a pequena árvore estava plantada, só havia um buraco. Alguém arrancara a árvore, a sua árvore!

E Ele começou a pensar no que poderia ter acontecido ali. Certamente que alguém fizera aquilo! Mas, quem? Era difícil saber o que de fato acontecera. Mas, sua "Imaginação" não ficou quieta e logo começou a criar coisas. E em sua cabeça, os pensamentos brincavam descontrolados em busca de um culpado, mesmo que não tivesse a menor idéia de quem poderia ter feito aquela "maldade".

Ele percebeu que sua imaginação, ao pensar em alguém, já culpava aquela pessoa, sem nem ao menos saber o que realmente acontecera. Mas, o fato de não saber, não era um problema, pois os motivos, ela, sua imaginação, também criava... Sua imaginação não estava preocupada com o problema da árvore, pois queria apenas encontrar um culpado! E sendo assim, qualquer um servia! E ele começou a julgar qualquer pessoa que aparecia em sua mente, apesar de não ter provas de nada!

E as primeiras vítimas dos seus pensamentos começaram a surgir Primeiro ele pensou num mendigo que sempre via ali por perto! E pensou: "Só pode ter sido ele. Um velho daquele, com aquela cara de ruim que tem, arrancaria a plantinha só por maldade!" Ele Percebeu que já o estava acusando e culpando, mesmo sem conhecer a verdadeira história...

E ele percebeu que, além de acusar sem provas, sua imaginação também criava imagens do que supostamente tinha acontecido, mesmo sem ter presenciado nada! E ele chegou mesmo a ver o mendigo pisando na árvore. E mais ainda, além de ver a cena escutou o seu sorriso maligno. Antes que pudesse pensar em como sua imaginação criava tudo isso, ele encontrou outro suposto culpado!

Dessa vez foi sua amiga de sala de aula. Ele achava que poderia ter sido ela, pois um dia, a vira pisando numa plantinha no pátio da escola. E mais uma vez, sua imaginação criou uma cena onde ele podia vê-la arrancando a plantinha, e em seguida sair correndo, sorrindo e feliz por ter feito aquilo. Ficou furioso com ela, assim como ficara um minuto atrás com o mendigo!

E ele pensou que, por causa deles, sua árvore não mais cresceria! Imaginou então ela já grande, repleta de frutos maduros. Chegou a se ver embaixo da mesma, colhendo aqueles belos frutos. Só que isso não mais aconteceria, graças a um daqueles dois. O fato é que sua imaginação já encontrara os culpados. Mais ainda, julgara e condenara a ambos, mesmo sem que existisse prova alguma contra eles.

Sentiu uma grande raiva daquelas pessoas, e um enorme desejo de vingança tomou conta de si... Pensou em alguma coisa de mau, um castigo, que poderia acontecer com aquelas pessoas! Isso para pagarem por aquilo, que ele julgava, tivessem feito! E nesse exato momento, viu que sua amiga, a mesma que acusara em seus pensamentos, ia passando ali perto. Ela se aproximou dele sem compreender porque estava tão bravo.

E ela foi logo dizendo: Você não imagina o que aconteceu! Ele permanecia calado com uma cara de poucos amigos. E ela continou a falar. O Mendigo, a gente nem sabia, é um guardião das árvores. Ele sai à procura delas quando estão ainda pequenas, para então levá-las ao seu jardim, onde são plantadas. Lá ela limpa-as, rega-as, até crescerem!

Então ele veio aqui à noite, e levou a plantinha para seu jardim. Ele disse que aqui ela não teria como crescer, pois alguém acabaria pisando nela. Seu jardim fica daquele lado! O que poderia ele dizer naquele momento? Estava muito envergonhado de ter Imaginado tudo aquilo... Condenara inocentes com sua imaginação, e agora percebia seu grande erro. Sentia tanta vergonha, que sequer tinha forças para dizer alguma coisa...

Sinceramente arrependido pelo seu erro de julgamento disse: Você sabe de uma coisa? Percebo agora claramente, que o maior erro de alguém é julgar os outros com a própria imaginação. Nosso pensamento é capaz de criar coisas que não existem, e então nos engana afirmando que são verdadeiras. E pode ver mais adiante, o mendigo em seu florido jardim, cuidando como ninguém da plantinha.

Aprendera naquele dia, a mais importante lição de sua vida. E, ainda comovido e abalado pelo erro que cometera, sentiu que gostava ainda mais da sua amiga, e de verdade, admirava como nunca aquele mendigo. E ele disse: Hoje foi um dia Especial para mim! Depois de hoje, não mais serei a mesma pessoa de antes. E eles foram caminhando para casa, como faziam todos os dias. xx
... FIM ...





Para visualizar os desenhos acesse o link abaixo.

Fonte: Contos Infantis Ilustrados - O Menino que Descobriu uma Coisa - © Copyright 2000-2008 - http://www.sitededicas.com.br/
Autor: Alberto Filho


Perguntas de compreensão:
1. O que o menino fazia todos os dias?
2. O que ele encontrou?
3. Qual foi a sua idéia?
4. O que aconteceu que deixou o menino chateado?

Perguntas de raciocínio:
O que fez o menino quando descobriu o que tinha acontecido?
O que de fato havia ocorrido?

Perguntas de sentimento:
Qual foi o sentimento do menino quando resolveu cuidar da plantinha?
Como ele se sentiu quando descobriu o seu sumiço?
Que lição ele aprendeu depois de saber da verdade?
Como você agiria numa situação parecida?





4. Atividade grupal: Dinâmica “O Quadro”

Objetivo: Perceber a importância de conhecer a verdade dos fatos.

Material: Um quadro ou gravura e uma toalha.

Procedimento:
· Dividir a turma ao meio e pedir para metade esperar do lado de fora;
· Apresentar um quadro ou gravura para o restante da turma e pedir para observem os detalhes;
· Cobrir o quadro e pedir que o restante da turma volte;
· Pedir para eles falarem o que acham que tem no quadro;
· Pedir para os alunos que observaram o quadro falem o que viram;
· Descobrir o quadro e pedir para que observem o quadro;
· Conversar sobre o que cada um sentiu e qual a sensação de ter de falar de algo que não conhece, de ouvir dos outros e de ver por si mesmo a realidade.

5. Canto Grupal:

MÃO ÚNICA
Edson Aquino
Pense a verdade, diga o que pensa.
Sinta o que diga, seja o que sente.
Diga a verdade, seja o que diga.
Sinta o que pensa, pense no que sinta.
Seja verdade, sinta o que seja.
Diga o que sinta, pense no que diga.

Pensamento, palavra e ação,
Juntos, na mesma direção,
Trazem paz e equilíbrio ao coração.


Subsídios para o professor:
É verdadeiro o homem que, ao reconhecer os seus erros, se arrepende; o homem que ao reconhecer que se afastou da sua natureza, da sua dignidade, mesmo que não seja por uma falta de palavra, mesmo que seja só com os seus atos, deseja reempreender o caminho abandonado.
Arrepender-se é veracidade, há veracidade na retificação que o arrependimento implica. E retificação é tudo aquilo que na vida corrente significa reconhecer um erro, pedir desculpa e corrigi-lo.